Meu interesse por dança começou nos anos 60, de tanto ouvir
minha mãe falar dos filmes de um tal Fred Astaire. Ela falava entusiasmada
sobre esse ator/dançarino norte-americano de origem austríaca judaica.
Em 1966 eu ganhei como prêmio de melhor leitor do semestre,
um vaucher para ir ao cinema todos os dias das férias de julho. Sem dúvida foi
o melhor mês da minha vida. Aliás, meu amor pelo cinema também aconteceu nesse
mesmo mês de julho.
No primeiro domingo das férias fui à matine, antiga sessão
de cinema que acontecia à tarde e, para minha surpresa, o filme era Royal
Wedding com Fred Astaire. Para mim, que então era uma criança, confesso que o
filme era bem chato (quando adulto entendi melhor o roteiro) mas, o que me
interessava era ver o tal Fred Astaire dançar. E foi mágico ver o que esse
grande ator e dançarino conseguiu fazer utilizando apenas truques de
posicionamentos de câmeras.
O mais incrível, é que ele não aceitava edição. Todas as cenas eram gravadas sem cortes, ou seja, eram necessárias horas e horas de exaustivos ensaios até atingir-se a perfeição.
O mais incrível, é que ele não aceitava edição. Todas as cenas eram gravadas sem cortes, ou seja, eram necessárias horas e horas de exaustivos ensaios até atingir-se a perfeição.
Quando voltei para casa minha mãe e eu ficamos horas falando
desse filme e ela falou sobre a grande parceira de Fred Astaire: Ginger Rogers.
Aprecie com moderação e, numa próxima oportunidade, falo um
pouco mais sobre esse gênio musical e de sua grande parceira.
Abraços!
Engelmann
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